28 outubro 2009

Por quê?

Porque café com biscoitos é bom. Imagine-se numa cafeteria charmosíssima no sul da França, lendo um livro, tomando um café, comendo biscoitos. Está frio lá fora e você está encantado com a atmosfera da cidade, depois do café você vai se encontrar com quem ama.
É assim que me sinto em relação ao Café com Biscoito.
Aqui jogo minhas conversas fora como se estivesse nessa tal cafeteria.
Você não gosta de café com biscoito?
Problema teu.

Ridículo lado sentimental

Para começar... falemos sobre amor. Aí vai uma poesia recente bem sentimentalista, mas eu gosto dela, revelou um pouco de minha revolta momentânea. Olha só: meu ridículo lado sentimental.


Esse tal de amor


Amo, mas quem amo?
Quem, não sei, só sei que amo.
Mas não sei o que amor, juro que não.
será esse ardor, essa dor
será o amor?


O amor que me cobraram um dia
nunca senti
De ser amada só senti a euforia
Mas não cobrei e não fugi


Amor cobrado é sufoco, é tristeza
Alguém o liberta desse claustro?
Ninguém o ensinou a negar
Ele não sabe o que fará hoje a noite


Acho que vai correr impulsivamente
pelas vielas estreitas da solidão
Sairá do cativeiro
Sairá da escuridão


Mas ela dança e dança
Sua cintilante saia vermelha
suas madeixas esvoaçantes
agitam avassaladoramente
furtando sorrisos amarelos


As mãos calejadas se desfazem das cargas
e cedem aplausos incansáveis no rítimo sugestivo da música
Mãos sedentas por moldar suas curvas perigosas
Curvas sem amor
mãos sem amor
Ela, sem amor
Vazio


Seu riso é abafado pelas lágrimas
Óbvias. Vêm a tristeza por tê-lo feito sofrer
A certeza
de nunca ter sido amada
Ela quase não tinha culpa


A morte da esperança
é a pior morte
Ela matou um homem
Ela morreu de desgosto


Aqui continuo sem saber
o que é esse tal de amor
não quero sofrer
Mas sei que quando amar
amarei muito bem amado