08 dezembro 2009

Agora

Há uma grande estória, um grande conto que preenche meu vazio. A militância indisciplinada expôs suas armas e agora estou criando a coragem de manusear a artilharia, o poderio bélico que sempre molestou meu pensamento. Deixo a ironia de lado e pego a displicência e a refutação afoita, armas mais pesadas. Apesar de causar leves discórdias, um tanto quanto provocantes, essa petulância toda é bem gratificante, pacifica e aquieta minh'alma. É uma euforia rebelde, talvez adolescente. Ela fica frenética, de tocaia, pronta para atacar na primeira deixa. Parece que essa arrogância toda foi emanada do veneno que se conteve em mim por muitos anos e que começa a se exibir, ainda contida pelo meu caráter regrado. Talvez eu esteja me tornando uma pessoa amargurada, quem sabe? É dorida a sensação de se olhar no espelho, procurar defeitos, e não achar nada tão relevante a ponto de explicar o motivo de todo esse fracasso social.  Vejo os sorrisos flamejantes que um dia presenciei, mas tenho certeza que nunca foram direcionados a mim. Ouço as risadas, vejo os amores e sempre me pergunto porquê não acerto a hora e o lugar.

Um comentário:

  1. Nati voce ta crescendo e ficando perigosa...
    que isso?
    KFOPDSAKOPDSAOPKSAOP
    bjs! <3

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