Essa cidade escura, primitiva e interiorana não me convence, não me satisfaz. Falo sério, ninguém por aqui tem algo a ver comigo, se ao menos eu pudesse sair, sumir, fugir. Mas eu não posso pegar minhas malas e viajar para bem longe como em meus sonhos. As pessoas daqui são amargas, se fazem juízas sem pudor e dão uns aos outros a sentença que lhes parece justa (sempre injusta). Provavelmente cometi um crime tenebroso ou pejorativo contra a sociedade, do qual não tenho conhecimento algum. Vivo na realidade da falta de verdade destes leigos civis. Realidade que por certo viveria, porém a vida escolheu estes joviais anos para meu sofrimento.
Época, lugar, pessoas: combinação cruel que entra em colapso em meu fraco coração. Nessa dita escola da vida, a Tristeza é minha professora e as decepções, minhas lições de casa. E sou uma ótima aluna.
Só não me subtraio, nem me rebaixo. O bom senso me ensinou a manter meus olhos no fim do horizonte e longes do chão. Não preciso ser explícita, não vou mostrar, nem me rebelar, isso é só meu. Sorrio.
E ainda saio daqui.
Criticas alheias interioranas faz com que as pessoas cresçam revolucionariamente. acredite.
ResponderExcluiracredito. e isso faz muita diferença ;)
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